Fonte: Youtube
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
LITERATURA BARROCA
A professora Marlise Marazine, trabalhando o tema barroco, na literatura brasileira com as turmas 109, 110 e 111 do primeiro ano do Ensino Médio Politécnico, trabalhou o vídeo abaixo.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
LITERATURA TURMAS 213, 214, 215
AULA PARA O DIA 21/11/09
LITERATURA – PROFESSORA ALINE
TURMAS: 214, 213.215
Pesquisar no GOOGLE “Simbolismo no Brasil”
1) Explicar o que foi o Simbolismo;
2) Citar as características deste período explicando-as;
3) Um aspecto negativo do Simbolismo foi o hermetismo. Explique esta afirmação;
4) Escrever sobre a vida, as obras, os temas dos seguintes autores:
a) CRUZ E SOUSA
b) ALPHONSUS DE GUIMARENS
5) Escolher um poema de cada um dos autores acima citados, copiando-os em seu caderno.
SUGESTÕES: A catedral, Ismália, Cárcere das almas, Soneto, Violões que choram.
BOM TRABALHO A TODOS!!!
Professora Aline.
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terça-feira, 3 de novembro de 2009
TRABALHO DE LITERATURA
Realismo: Contos de Machado de Assis
Data de entrega: 20/11
A) Acesse o link para ler os contos:
http://www2.uol.com.br/machadodeassis/machado.html
Dicionários para dúvidas de vocabulário: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php
http://www.priberam.pt/DLPO/
A) Acesse o link para ler os contos:
http://www2.uol.com.br/machadodeassis/machado.html
Dicionários para dúvidas de vocabulário: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php
http://www.priberam.pt/DLPO/
B) Leia, pelo menos, três dos contos machadianos citados na lista abaixo.
C) Escolha um dos contos para realizar a análise seguinte. Desenvolva bem as idéias. Mãos à obra!
Questões:
- Quais as características da linguagem de Machado de Assis estão presentes no conto? Comente, exemplificando com trechos do texto.
- Fale da caracterização psicológica das personagens do conto.
- Elabore um comentário crítico (pessoal) sobre o conto.
CONTOS:
A cartomante
A causa secreta
Brincar com fogo
Cantiga de esponsais
Conto de escola
O caso da vara
Pai contra mãe
Um apólogo
A causa secreta
Brincar com fogo
Cantiga de esponsais
Conto de escola
O caso da vara
Pai contra mãe
Um apólogo
Professora Melissa Heberle
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
TURMAS 311, 312,313
Orientações – aula, Sábado, 12.09.09
Disciplina: Literatura professora: Marciane
Turma: 311, 312 – noite (2 períodos)
Atividade
Do livro didático, página 135 e 136. Fragmento de Vidas secas, de G. Ramos, com questões (1 a 7), no caderno, para posterior comentários na próxima aula.
Disciplina: Literatura professora Marciane
Turma 313 - noite (1 período)
Atividade
Do livro didático, página 135 a 140. Leitura atenta dos 2 fragmentos de Vidas secas e O quinze, com informações sobre os autores e o romance de 30, para próxima aula.
Bom trabalho!
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LITERATURA TURMAS 311, 312, 313 - NOTURNO
Orientações – aula, Sábado, 12.09.09
Disciplina: Literatura professora: Marciane
Turma: 311, 312 – noite (2 períodos)
Atividade
Do livro didático, página 135 e 136. Fragmento de Vidas secas, de G. Ramos, com questões (1 a 7), no caderno, para posterior comentários na próxima aula.
Disciplina: Literatura professora Marciane
Turma 313 - noite (1 período)
Atividade
Do livro didático, página 135 a 140. Leitura atenta dos 2 fragmentos de Vidas secas e O quinze, com informações sobre os autores e o romance de 30, para próxima aula.
Disciplina: Literatura professora: Marciane
Turma: 311, 312 – noite (2 períodos)
Atividade
Do livro didático, página 135 e 136. Fragmento de Vidas secas, de G. Ramos, com questões (1 a 7), no caderno, para posterior comentários na próxima aula.
Disciplina: Literatura professora Marciane
Turma 313 - noite (1 período)
Atividade
Do livro didático, página 135 a 140. Leitura atenta dos 2 fragmentos de Vidas secas e O quinze, com informações sobre os autores e o romance de 30, para próxima aula.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
TURMAS 216 E 309 DO NOTURNO
Pessoal!
Vocês devem realizar a leitura do texto e fazer os exercícios (no caderno)
Bom trabalho!
Trezentas Onças
J. Simões Lopes Neto
J. Simões Lopes Neto
Eu tropeava, nesse tempo. Duma feita que viajava de escoteiro, com a guaiaca empanzinada de onças de ouro, vim varar aqui neste mesmo passo, por me ficar mais perto da estância da Coronilha, onde devia pousar.
Parece que foi ontem! ... Era fevereiro; eu vinha abombado da troteada.
— Olhe, ali, na restinga, à sombra daquela mesma reboleira de mato que está nos vendo, na beira do passo, desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda.
Despertando, ouvindo o ruído manso da água tão limpa e tão fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de me banhar; até para quebrar a lombeira... e fui-me à água que nem capincho!
Debaixo da barranca havia um fundão onde mergulhei umas quantas vezes; e sempre puxei umas braçadas, poucas, porque não tinha cancha para um bom nado.
E solito e no silêncio, tornei a vestir-me, encilhei o zaino e montei. Daquela vereda andei como três léguas, chegando à estância cedo ainda, obra assim de braça e meia de sol.
— Ah! . .. esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorro brasino, um cusco mui esperto e bom vigia. Era das crianças, mas às vezes dava-lhe para acompanhar-me, e depois de sair a porteira, nem por nada fazia cara-volta, a não ser comigo. E nas viagens dormia sempre ao meu lado, sobre a ponta da carona, na cabeceira dos arreios.
Por sinal que uma noite...
Mas isso é outra cousa: vamos ao caso.
Durante a troteada bem reparei que volta e meia o cusco parava-se na estrada e latia e corria pra trás, e olhava-me, olhava-me e latia de novo e troteava um pouco sobre o rastro; — parecia que o bichinho estava me chamando! ... Mas como eu ia, ele tornava a alcançar-me, para daí a pouco recomeçar.
— Pois, amigo! Não lhe conto nada! Quando botei o pé em terra na ramada da estância, ao tempo que dava as — boas tardes! — ao dono da casa, agüentei um tirão seco no coração... não senti na cintura o peso da guaiaca!
Tinha perdido trezentas onças de ouro que levava, para pagamento de gados que ia levantar.
E logo passou-me pelos olhos um clarão de cegar, depois uns coriscos tirante a roxo... depois tudo me ficou cinzento, para escuro...
Eu era mui pobre — e ainda hoje, é como vancê sabe... —; estava começando a vida, e o dinheiro era do meu patrão, um charqueador, sujeito de contas mui limpas e brabo como uma manga de pedras...
Assim, de meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam:
— Então patrício? Está doente?
— Obrigado! Não senhor, respondi, não é doença; é que sucedeu-me uma desgraça: perdi uma dinheirama do meu patrão...
— A la fresca!...
— É verdade... antes morresse, que isto! Que vai ele pensar agora de mim!...
— É uma dos diabos, é... mas; não se acoquine, homem!
Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir...
Ah!... E num repente lembrei-me bem de tudo. Parecia que estava vendo o lugar da sesteada, o banho, a arrumação das roupas nuns galhos de sarandi, e, em cima de uma pedra, a guaiaca e por cima dela o cinto das armas, e até uma ponta de cigarro de que tirei uma última tragada, antes de entrar na água, e que deixei espetada num espinho, ainda fumegando, soltando uma fitinha de fumaça azul, que subia, fininha e direita, no ar sem vento...; tudo, vi tudo.
Estava lá, na beirada do passo, a guaiaca. E o remédio era um só: tocar a meia rédea, antes que outros andantes passassem.
Num vu estava a cavalo; e mal isto, o cachorrito pegou a retouçar, numa alegria, ganindo — Deus me perdoe! — que até parecia fala!
E dei de rédea, dobrando o cotovelo do cercado.
Ali logo frenteei com uma comitiva de tropeiros, com grande cavalhada por diante, e que por certo vinha tomar pouso na estância. Na cruzada nos tocamos todos na aba do sombreiro; uns quantos vinham de balandrau enfiado. Sempre me deu uma coraçonada para fazer umas perguntas... mas engoli a língua.
Amaguei o corpo e, penicando de esporas, toquei a galope largo.
O cachorrinho ia ganiçando, ao lado, na sombra do cavalo, já mui comprida.
A estrada estendia-se deserta; à esquerda, os campos desdobravamse a perder de vista, serenos, verdes, clareados pela luz macia do sol morrente, manchados de pontas de gado que iam se arrolhando nos paradouros da noite; à direita, o sol; muito baixo, vermelho-dourado, entrando em massa de nuvens de beiradas luminosas.
Nos atoleiros, secos, nem um quero-quero: uma que outra perdiz, sorrateira, piava de manso por entre os pastos maduros; e longe, entre o resto da luz que fugia de um lado e a noite que vinha, peneirada, do outro, alvejava a brancura de um joão-grande, voando, sereno, quase sem mover as asas, como uma despedida triste, em que a gente também não sacode os braços...
Foi caindo uma aragem fresca; e um silêncio grande, em tudo.
O zaino era um pingaço de lei; e o cachorrinho, agora sossegado, meio de banda, de língua de fora e de rabo em pé, troteava miúdo e ligeiro dentro da polvadeira rasteira que as patas do flete levantavam.
E entrou o sol; ficou nas alturas um clarão afogueado, como de incêndio num pajonal; depois, o lusco-fusco; depois, cerrou a noite escura; depois, no céu, só estrelas... só estrelas...
O zaino atirava o freio e gemia no compasso do galope, comendo caminho. Bem por cima da minha cabeça as Três-Marias, tão bonitas, tão vivas, tão alinhadas, pareciam me acompanhar... lembrei-me dos meus filhinhos, que as estavam vendo, talvez; lembrei-me da minha mãe, do meu pai, que também as viram, quando eram crianças e que já as conheceram pelo seu nome de Marias, as Três-Marias. Amigo! Vancê é moço, passa a sua vida rindo...; Deus o conserve!... sem saber nunca como é pesada a tristeza dos campos quando o coração pena!...
— Há que tempos eu não chorava!... Pois me vieram lágrimas..., devagarinho, como gateando, subiram... tremiam sobre as pestanas, luziam um tempinho... e ainda quentes, no arranco do galope lá caíam elas na polvadeira da estrada, como um pingo d'água perdido, que nem mosca nem formiga daria com ele! ...
Por entre as minhas lágrimas, como um sol cortando um chuvisqueiro, passou-me na lembrança a toada dum verso lá dos meus pagos:
Quem canta refresca a alma,
Cantar adoça o sofrer;
Quem canta zomba da morte:
Cantar ajuda a viver! ...
Mas que cantar podia eu! ...
O zaino respirou forte e sentou e sentou, trocando a orelha, farejando no escuro: o bagual tinha reconhecido o lugar, estava no passo.
Senti o cachorrinho respirando, como assoleado. Apeei-me.
Não bulia uma folha; o silêncio, nas sombras do arvoredo, metia respeito... que medo não, que não entra em peito de gaúcho!
Embaixo, o rumor da água pipocando sobre o pedregulho; vagalumes retouçando no escuro. Desci, dei com o lugar onde havia estado; tenteei os galhos do sarandi; achei a pedra onde tinha posto a guaiaca e as armas; corri as mãos por todos os lados, mais pra lá, mais pra cá...; nada! nada!...
Então, senti frio dentro da alma... o meu patrão ia dizer que eu o havia roubado!... roubado!... Pois então eu ia lá perder as onças!... Qual! Ladrão, ladrão, é que era! ...
E logo uma tenção ruim entrou-me nos miolos: eu devia matar-me, para não sofrer a vergonha daquela suposição. É; era o que eu devia fazer: matar-me... e já, aqui mesmo!
Tirei a pistola do cinto; amartilhei o gatilho... benzi-me, e encostei no ouvido o cano, grosso e frio, carregado de bala. ..
— Ah! patrício! Deus existe! ...
No refilão daquele tormento, olhei para diante e vi... as Três-Marias luzindo na água... o cusco encarapitado na pedra, ao meu lado, estava me lambendo a mão... e logo, logo, o zaino relinchou lá em cima, na barranca do riacho, ao mesmíssimo tempo que a cantoria alegre de um grilo retinia ali perto, num oco de pau!... — Patrício! não me avexo duma heresia; mas era Deus que estava no luzimento daquelas estrelas, era Ele que mandava aqueles bichos brutos arredarem de mim a má tenção...
O cachorrinho tão fiel lembrou-me a amizade da minha gente; o meu cavalo lembrou-me a liberdade, o trabalho, e aquele grilo cantador trouxe a esperança.. .
Eh-pucha! patrício, eu sou mui rude... a gente vê caras, não vê corações...; pois o meu, dentro do peito, naquela hora, estava como um espinilho ao sol, num descampado, no pino do meio-dia: era luz de Deus por todos os lados!...
E já todo no meu sossego de homem, meti a pistola no cinto. Fechei um baio, bati o isqueiro e comecei a pitar.
E fui pensando. Tinha, por minha culpa, exclusivamente por minha culpa, tinha perdido as trezentas onças, uma fortuna para mim. Não sabia como explicar o sucedido, comigo, acostumado a bem cuidar das cousas. Agora... era vender o campito, a ponta de gado manso — tirando umas leiteiras para as crianças e a junta dos jaguanés lavradores — vender a tropilha dos colorados... e pronto! Isso havia de chegar, folgado; e caso mermasse a conta... enfim, havia de se ver o jeito a dar... Porém matar-se um homem, assim no mais... e chefe de família... isso, não!
E despacito vim subindo a barranca; assim que me sentiu, o zaino escarceou, mastigando o freio.
Desmaneei-o, apresilhei o cabresto; o pingo agarrou a volta e eu montei, aliviado.
O cusco escaramuçou, contente; a trote e galope voltei para a estância.
Ao dobrar a esquina do cercado enxerguei luz na casa; a cachorrada saiu logo, acuando. O zaino relinchou alegremente, sentindo os companheiros; do potreiro outros relinchos vieram.
Apeei-me no galpão, arrumei as garras e soltei o pingo, que se rebolcou, com ganas.
Então fui para dentro: na porta dei o — Louvado seja Jesu-Cristo; boa-noite! — e entrei, e comigo, rente, o cusco. Na sala do estancieiro havia uns quantos paisanos; era a comitiva que chegava quando eu saía; corria o amargo.
Em cima da mesa a chaleira, e ao lado dela, enroscada, como uma jararaca na ressolana, estava a minha guaiaca, barriguda, por certo com as trezentas onças dentro.
— Louvado seja Jesu-Cristo, patrício! Boa-noite! Entonces, que tal le foi o susto?...
E houve uma risada grande de gente boa.
Eu também fiquei-me rindo, olhando para a guaiaca e para o guaipeva, arrolhadito aos meus pés...
J. Simões Lopes Neto (Pelotas — RS, 1865 — Pelotas, 1916). Enquanto vivo, o escritor não teve sua obra reconhecia. Consideravam-no por outros motivos, não pelos seus livros. A modificação a seu respeito aconteceria a partir de 1924, através de estudos críticos de João Pinto da Silva, Augusto Meyer e Darcy Azambuja. Desde então, seu nome começou a tomar vulto na posteridade, para afinal impor-se como nosso maior escritor regionalista. A copiosa bibliografia hoje existente sobre a sua obra, em que avultam os trabalhos de Flávio Loureiro Chaves e Lígia C. Moraes Leite, não deixa dúvidas a esse respeito. Com ele o regionalismo ultrapassou as aparências nativistas e as limitações localistas, para tornar-se francamente universal, como sempre acontece com os criadores verdadeiramente representativos da sua terra e da sua gente. Dos três livros por ele publicados em vida, dois se encarregariam, postumamente de fazer-lhe a "carreira literária": "Contos Gauchescos" (1912) e "Lendas do Sul" (1913), ambos editados pela Livraria Universal, de Pelotas — RS.
O texto acima faz parte dos "Contos Gauchescos" e foi extraído do livro "Entrevero", LP&M Editores — Porto Alegre — 1984, pág. 27, edição especial para a MPM Propaganda.
*Imagem rara de Simões Lopes Neto enviada por Otavio Costa Acevedo ao sítio Página do Gaúcho.
Parece que foi ontem! ... Era fevereiro; eu vinha abombado da troteada.
— Olhe, ali, na restinga, à sombra daquela mesma reboleira de mato que está nos vendo, na beira do passo, desencilhei; e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda.
Despertando, ouvindo o ruído manso da água tão limpa e tão fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de me banhar; até para quebrar a lombeira... e fui-me à água que nem capincho!
Debaixo da barranca havia um fundão onde mergulhei umas quantas vezes; e sempre puxei umas braçadas, poucas, porque não tinha cancha para um bom nado.
E solito e no silêncio, tornei a vestir-me, encilhei o zaino e montei. Daquela vereda andei como três léguas, chegando à estância cedo ainda, obra assim de braça e meia de sol.
— Ah! . .. esqueci de dizer-lhe que andava comigo um cachorro brasino, um cusco mui esperto e bom vigia. Era das crianças, mas às vezes dava-lhe para acompanhar-me, e depois de sair a porteira, nem por nada fazia cara-volta, a não ser comigo. E nas viagens dormia sempre ao meu lado, sobre a ponta da carona, na cabeceira dos arreios.
Por sinal que uma noite...
Mas isso é outra cousa: vamos ao caso.
Durante a troteada bem reparei que volta e meia o cusco parava-se na estrada e latia e corria pra trás, e olhava-me, olhava-me e latia de novo e troteava um pouco sobre o rastro; — parecia que o bichinho estava me chamando! ... Mas como eu ia, ele tornava a alcançar-me, para daí a pouco recomeçar.
— Pois, amigo! Não lhe conto nada! Quando botei o pé em terra na ramada da estância, ao tempo que dava as — boas tardes! — ao dono da casa, agüentei um tirão seco no coração... não senti na cintura o peso da guaiaca!
Tinha perdido trezentas onças de ouro que levava, para pagamento de gados que ia levantar.
E logo passou-me pelos olhos um clarão de cegar, depois uns coriscos tirante a roxo... depois tudo me ficou cinzento, para escuro...
Eu era mui pobre — e ainda hoje, é como vancê sabe... —; estava começando a vida, e o dinheiro era do meu patrão, um charqueador, sujeito de contas mui limpas e brabo como uma manga de pedras...
Assim, de meio assombrado me fui repondo quando ouvi que indagavam:
— Então patrício? Está doente?
— Obrigado! Não senhor, respondi, não é doença; é que sucedeu-me uma desgraça: perdi uma dinheirama do meu patrão...
— A la fresca!...
— É verdade... antes morresse, que isto! Que vai ele pensar agora de mim!...
— É uma dos diabos, é... mas; não se acoquine, homem!
Nisto o cusco brasino deu uns pulos ao focinho do cavalo, como querendo lambê-lo, e logo correu para a estrada, aos latidos. E olhava-me, e vinha e ia, e tornava a latir...
Ah!... E num repente lembrei-me bem de tudo. Parecia que estava vendo o lugar da sesteada, o banho, a arrumação das roupas nuns galhos de sarandi, e, em cima de uma pedra, a guaiaca e por cima dela o cinto das armas, e até uma ponta de cigarro de que tirei uma última tragada, antes de entrar na água, e que deixei espetada num espinho, ainda fumegando, soltando uma fitinha de fumaça azul, que subia, fininha e direita, no ar sem vento...; tudo, vi tudo.
Estava lá, na beirada do passo, a guaiaca. E o remédio era um só: tocar a meia rédea, antes que outros andantes passassem.
Num vu estava a cavalo; e mal isto, o cachorrito pegou a retouçar, numa alegria, ganindo — Deus me perdoe! — que até parecia fala!
E dei de rédea, dobrando o cotovelo do cercado.
Ali logo frenteei com uma comitiva de tropeiros, com grande cavalhada por diante, e que por certo vinha tomar pouso na estância. Na cruzada nos tocamos todos na aba do sombreiro; uns quantos vinham de balandrau enfiado. Sempre me deu uma coraçonada para fazer umas perguntas... mas engoli a língua.
Amaguei o corpo e, penicando de esporas, toquei a galope largo.
O cachorrinho ia ganiçando, ao lado, na sombra do cavalo, já mui comprida.
A estrada estendia-se deserta; à esquerda, os campos desdobravamse a perder de vista, serenos, verdes, clareados pela luz macia do sol morrente, manchados de pontas de gado que iam se arrolhando nos paradouros da noite; à direita, o sol; muito baixo, vermelho-dourado, entrando em massa de nuvens de beiradas luminosas.
Nos atoleiros, secos, nem um quero-quero: uma que outra perdiz, sorrateira, piava de manso por entre os pastos maduros; e longe, entre o resto da luz que fugia de um lado e a noite que vinha, peneirada, do outro, alvejava a brancura de um joão-grande, voando, sereno, quase sem mover as asas, como uma despedida triste, em que a gente também não sacode os braços...
Foi caindo uma aragem fresca; e um silêncio grande, em tudo.
O zaino era um pingaço de lei; e o cachorrinho, agora sossegado, meio de banda, de língua de fora e de rabo em pé, troteava miúdo e ligeiro dentro da polvadeira rasteira que as patas do flete levantavam.
E entrou o sol; ficou nas alturas um clarão afogueado, como de incêndio num pajonal; depois, o lusco-fusco; depois, cerrou a noite escura; depois, no céu, só estrelas... só estrelas...
O zaino atirava o freio e gemia no compasso do galope, comendo caminho. Bem por cima da minha cabeça as Três-Marias, tão bonitas, tão vivas, tão alinhadas, pareciam me acompanhar... lembrei-me dos meus filhinhos, que as estavam vendo, talvez; lembrei-me da minha mãe, do meu pai, que também as viram, quando eram crianças e que já as conheceram pelo seu nome de Marias, as Três-Marias. Amigo! Vancê é moço, passa a sua vida rindo...; Deus o conserve!... sem saber nunca como é pesada a tristeza dos campos quando o coração pena!...
— Há que tempos eu não chorava!... Pois me vieram lágrimas..., devagarinho, como gateando, subiram... tremiam sobre as pestanas, luziam um tempinho... e ainda quentes, no arranco do galope lá caíam elas na polvadeira da estrada, como um pingo d'água perdido, que nem mosca nem formiga daria com ele! ...
Por entre as minhas lágrimas, como um sol cortando um chuvisqueiro, passou-me na lembrança a toada dum verso lá dos meus pagos:
Quem canta refresca a alma,
Cantar adoça o sofrer;
Quem canta zomba da morte:
Cantar ajuda a viver! ...
Mas que cantar podia eu! ...
O zaino respirou forte e sentou e sentou, trocando a orelha, farejando no escuro: o bagual tinha reconhecido o lugar, estava no passo.
Senti o cachorrinho respirando, como assoleado. Apeei-me.
Não bulia uma folha; o silêncio, nas sombras do arvoredo, metia respeito... que medo não, que não entra em peito de gaúcho!
Embaixo, o rumor da água pipocando sobre o pedregulho; vagalumes retouçando no escuro. Desci, dei com o lugar onde havia estado; tenteei os galhos do sarandi; achei a pedra onde tinha posto a guaiaca e as armas; corri as mãos por todos os lados, mais pra lá, mais pra cá...; nada! nada!...
Então, senti frio dentro da alma... o meu patrão ia dizer que eu o havia roubado!... roubado!... Pois então eu ia lá perder as onças!... Qual! Ladrão, ladrão, é que era! ...
E logo uma tenção ruim entrou-me nos miolos: eu devia matar-me, para não sofrer a vergonha daquela suposição. É; era o que eu devia fazer: matar-me... e já, aqui mesmo!
Tirei a pistola do cinto; amartilhei o gatilho... benzi-me, e encostei no ouvido o cano, grosso e frio, carregado de bala. ..
— Ah! patrício! Deus existe! ...
No refilão daquele tormento, olhei para diante e vi... as Três-Marias luzindo na água... o cusco encarapitado na pedra, ao meu lado, estava me lambendo a mão... e logo, logo, o zaino relinchou lá em cima, na barranca do riacho, ao mesmíssimo tempo que a cantoria alegre de um grilo retinia ali perto, num oco de pau!... — Patrício! não me avexo duma heresia; mas era Deus que estava no luzimento daquelas estrelas, era Ele que mandava aqueles bichos brutos arredarem de mim a má tenção...
O cachorrinho tão fiel lembrou-me a amizade da minha gente; o meu cavalo lembrou-me a liberdade, o trabalho, e aquele grilo cantador trouxe a esperança.. .
Eh-pucha! patrício, eu sou mui rude... a gente vê caras, não vê corações...; pois o meu, dentro do peito, naquela hora, estava como um espinilho ao sol, num descampado, no pino do meio-dia: era luz de Deus por todos os lados!...
E já todo no meu sossego de homem, meti a pistola no cinto. Fechei um baio, bati o isqueiro e comecei a pitar.
E fui pensando. Tinha, por minha culpa, exclusivamente por minha culpa, tinha perdido as trezentas onças, uma fortuna para mim. Não sabia como explicar o sucedido, comigo, acostumado a bem cuidar das cousas. Agora... era vender o campito, a ponta de gado manso — tirando umas leiteiras para as crianças e a junta dos jaguanés lavradores — vender a tropilha dos colorados... e pronto! Isso havia de chegar, folgado; e caso mermasse a conta... enfim, havia de se ver o jeito a dar... Porém matar-se um homem, assim no mais... e chefe de família... isso, não!
E despacito vim subindo a barranca; assim que me sentiu, o zaino escarceou, mastigando o freio.
Desmaneei-o, apresilhei o cabresto; o pingo agarrou a volta e eu montei, aliviado.
O cusco escaramuçou, contente; a trote e galope voltei para a estância.
Ao dobrar a esquina do cercado enxerguei luz na casa; a cachorrada saiu logo, acuando. O zaino relinchou alegremente, sentindo os companheiros; do potreiro outros relinchos vieram.
Apeei-me no galpão, arrumei as garras e soltei o pingo, que se rebolcou, com ganas.
Então fui para dentro: na porta dei o — Louvado seja Jesu-Cristo; boa-noite! — e entrei, e comigo, rente, o cusco. Na sala do estancieiro havia uns quantos paisanos; era a comitiva que chegava quando eu saía; corria o amargo.
Em cima da mesa a chaleira, e ao lado dela, enroscada, como uma jararaca na ressolana, estava a minha guaiaca, barriguda, por certo com as trezentas onças dentro.
— Louvado seja Jesu-Cristo, patrício! Boa-noite! Entonces, que tal le foi o susto?...
E houve uma risada grande de gente boa.
Eu também fiquei-me rindo, olhando para a guaiaca e para o guaipeva, arrolhadito aos meus pés...
J. Simões Lopes Neto (Pelotas — RS, 1865 — Pelotas, 1916). Enquanto vivo, o escritor não teve sua obra reconhecia. Consideravam-no por outros motivos, não pelos seus livros. A modificação a seu respeito aconteceria a partir de 1924, através de estudos críticos de João Pinto da Silva, Augusto Meyer e Darcy Azambuja. Desde então, seu nome começou a tomar vulto na posteridade, para afinal impor-se como nosso maior escritor regionalista. A copiosa bibliografia hoje existente sobre a sua obra, em que avultam os trabalhos de Flávio Loureiro Chaves e Lígia C. Moraes Leite, não deixa dúvidas a esse respeito. Com ele o regionalismo ultrapassou as aparências nativistas e as limitações localistas, para tornar-se francamente universal, como sempre acontece com os criadores verdadeiramente representativos da sua terra e da sua gente. Dos três livros por ele publicados em vida, dois se encarregariam, postumamente de fazer-lhe a "carreira literária": "Contos Gauchescos" (1912) e "Lendas do Sul" (1913), ambos editados pela Livraria Universal, de Pelotas — RS.
O texto acima faz parte dos "Contos Gauchescos" e foi extraído do livro "Entrevero", LP&M Editores — Porto Alegre — 1984, pág. 27, edição especial para a MPM Propaganda.
*Imagem rara de Simões Lopes Neto enviada por Otavio Costa Acevedo ao sítio Página do Gaúcho.
EXERCÍCIOS:
A ) Procure no dicionário o significado que as palavras abaixo têm no texto:
a) tropear b) pousar c) desencilhar d) lombilho e) encilhar f) estância g) trotear h) sestear i) farejar j) luzir l) restinga m) arreio n) corisco o) apear p) encarapitar
B) Após a leitura, estudo do vocabulário e resumo feito sobre o conto “TREZENTAS ONÇAS” de João Simões Lopes Neto, faça o trabalho sobre as questões abaixo:
1) Descreva o espaço, ou seja, os lugares onde se passaram os fatos no decorrer dos acontecimentos.
2. Como era o relacionamento do narrador com seu cão? Justifique a resposta com uma passagem do texto.
3. Devido a afinidade do dono com seu cão, parecia que este tentava avisar-lhe alguma coisa. O que era? Como o cão agia?
4. Qual foi o fato que deixou o narrador muito assustado?
5. Neste conto são enfocadas duas classes sociais diferentes. Explique a afirmativa e justifique com uma passagem do texto.
6. Apesar do patrão e do empregado pertencerem a classes sociais diferentes, havia igualdade em relação aos valores preservados por ambos. O que era, portanto, considerado mais importante do que a própria condição financeira de cada um?
Explique e justifique com uma passagem do texto.
7. O que têm a ver as atitudes do narrador com a época (tempo) em que se passaram os fatos?
8. O narrador referiu-se neste conto ao quero-quero. O que isto tem a ver com o conto em si?
9. Descreva a afinidade que existia entre o cavalo e o homem.
10. Qual o significado desta expressão: “Deus o conserve!... sem saber nunca como é pesada a tristeza dos campos quando o coração pena!...”(Relacionar aqui a afinidade do homem do campo com a natureza).
11) Qual a importância das estrelas, do cão, do cavalo, do grilo em relação à atitude que o narrador tomou a partir do seu relacionamento com eles?
12) Para preservar sua honradez, o narrador até tomaria algumas atitudes que pudessem prejudicar sua própria família. Quais eram estas atitudes?
13. Como neste texto é explorada a hospitalidade, algo tão característico do gaúcho? Justifique sua resposta com uma passagem do texto.
14. Faça uma lista de palavras, cujas mesmas caracterizam o conto com sendo “gauchesco”.
15. Por que o narrador comparou a sua guaiaca com uma jararaca?
C) Os exercícios que seguem trabalham com as diferentes acepções de uma palavra dependendo do contexto em que se encontra. Procure explicar o significado das palavras sublinhadas abaixo, dentro da frase em que aparecem, reescrevendo-as:
A ) Procure no dicionário o significado que as palavras abaixo têm no texto:
a) tropear b) pousar c) desencilhar d) lombilho e) encilhar f) estância g) trotear h) sestear i) farejar j) luzir l) restinga m) arreio n) corisco o) apear p) encarapitar
B) Após a leitura, estudo do vocabulário e resumo feito sobre o conto “TREZENTAS ONÇAS” de João Simões Lopes Neto, faça o trabalho sobre as questões abaixo:
1) Descreva o espaço, ou seja, os lugares onde se passaram os fatos no decorrer dos acontecimentos.
2. Como era o relacionamento do narrador com seu cão? Justifique a resposta com uma passagem do texto.
3. Devido a afinidade do dono com seu cão, parecia que este tentava avisar-lhe alguma coisa. O que era? Como o cão agia?
4. Qual foi o fato que deixou o narrador muito assustado?
5. Neste conto são enfocadas duas classes sociais diferentes. Explique a afirmativa e justifique com uma passagem do texto.
6. Apesar do patrão e do empregado pertencerem a classes sociais diferentes, havia igualdade em relação aos valores preservados por ambos. O que era, portanto, considerado mais importante do que a própria condição financeira de cada um?
Explique e justifique com uma passagem do texto.
7. O que têm a ver as atitudes do narrador com a época (tempo) em que se passaram os fatos?
8. O narrador referiu-se neste conto ao quero-quero. O que isto tem a ver com o conto em si?
9. Descreva a afinidade que existia entre o cavalo e o homem.
10. Qual o significado desta expressão: “Deus o conserve!... sem saber nunca como é pesada a tristeza dos campos quando o coração pena!...”(Relacionar aqui a afinidade do homem do campo com a natureza).
11) Qual a importância das estrelas, do cão, do cavalo, do grilo em relação à atitude que o narrador tomou a partir do seu relacionamento com eles?
12) Para preservar sua honradez, o narrador até tomaria algumas atitudes que pudessem prejudicar sua própria família. Quais eram estas atitudes?
13. Como neste texto é explorada a hospitalidade, algo tão característico do gaúcho? Justifique sua resposta com uma passagem do texto.
14. Faça uma lista de palavras, cujas mesmas caracterizam o conto com sendo “gauchesco”.
15. Por que o narrador comparou a sua guaiaca com uma jararaca?
C) Os exercícios que seguem trabalham com as diferentes acepções de uma palavra dependendo do contexto em que se encontra. Procure explicar o significado das palavras sublinhadas abaixo, dentro da frase em que aparecem, reescrevendo-as:
ESTENDER
1. Estendido nos pelegos, Blau descansou...............................................................................
2. A corda estava muito estendida, por isso arrebentou............................................................
3. Estendi meus estudos, através de um curso de especialização.............................................
4. O tempo foi se estendendo e o menino não voltou nunca mais............................................
5. A doença estendeu-se e a população foi atacada por aquela epidemia................................
6. Estendi a roupa no varal. ......................................................................................................
7. A costureira estendeu a bainha de minhas calças, pois estavam muito curtas.....................
8. A notícia sobre os mortos daquele acidente estendeu-se rapidamente por toda a cidade........................................................................................................................................
DESPERTAR
1. Depois de alguns anos na mesma série, parece que o menino despertou.......................................................................................................................
2. Despertei logo ao amanhecer.......................................................................................
3. Quando o relógio despertou, logo acordei....................................................................
4. Despertou uma ótima idéia, na minha cabeça a partir de seus conselhos....................
DORMIR
1. Nas viagens o cão sempre dormia ao meu lado..............................................................
2. Quando olhei para o relógio vi que havia perdido o ônibus, pois dormi enquanto apreciava as vitrines daquela loja......................................................................................
3. Neste cemitério meu amigo dorme em paz....................................................................
4. Ao deitar-se dormiu e não acordou mais.......................................................................
5. Dormi levemente durante a viagem................................................................................
1. Estendido nos pelegos, Blau descansou...............................................................................
2. A corda estava muito estendida, por isso arrebentou............................................................
3. Estendi meus estudos, através de um curso de especialização.............................................
4. O tempo foi se estendendo e o menino não voltou nunca mais............................................
5. A doença estendeu-se e a população foi atacada por aquela epidemia................................
6. Estendi a roupa no varal. ......................................................................................................
7. A costureira estendeu a bainha de minhas calças, pois estavam muito curtas.....................
8. A notícia sobre os mortos daquele acidente estendeu-se rapidamente por toda a cidade........................................................................................................................................
DESPERTAR
1. Depois de alguns anos na mesma série, parece que o menino despertou.......................................................................................................................
2. Despertei logo ao amanhecer.......................................................................................
3. Quando o relógio despertou, logo acordei....................................................................
4. Despertou uma ótima idéia, na minha cabeça a partir de seus conselhos....................
DORMIR
1. Nas viagens o cão sempre dormia ao meu lado..............................................................
2. Quando olhei para o relógio vi que havia perdido o ônibus, pois dormi enquanto apreciava as vitrines daquela loja......................................................................................
3. Neste cemitério meu amigo dorme em paz....................................................................
4. Ao deitar-se dormiu e não acordou mais.......................................................................
5. Dormi levemente durante a viagem................................................................................
quinta-feira, 9 de julho de 2009
GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS LITERÁRIOS
Gênero literário (mais amplamente conhecido em sua forma plural Gêneros literários) é geralmente dividido, desde a antigüidade, em três grupos: narrativo ou épico, lírico e dramático. Essa divisão partiu dos filósofos da Grécia antiga, Platão e Aristóteles, quando iniciaram estudos para o questionamento daquilo que representaria o literário e como essa representação seria produzida. Essas três classificações básicas fixadas pela tradição englobam inúmeras categorias menores, comumente denominadas subgêneros.
O gênero lírico se faz, na maioria das vezes, em versos. Entretanto, os outros dois gêneros - o narrativo e o dramático - também podem ser escritos nessa forma, embora, modernamente, prefira-se a prosa
Todos as modalidades literárias são influenciadas pelas personagens, pelo espaço e pelo tempo. Todos os gêneros podem ser não-ficcionais ou ficcionais. Os não-ficcionais baseiam-se na realidade, e os ficcionais inventam um mundo, onde os acontecimentos ocorrem coerentemente com o que se passa no enredo da história
A atividade para a turma é:
a)Forme dupla;
b)Pesquise nos sites indicados sobre os Gêneros Literários ;
c)Faça anotações em seu caderno sobre cada Gênero;
d)Crie uma apresentação (em PowerPoint, com imagens e texto) sobre os Gêneros Literários;
e)Salve na pasta "Público, Professora Ivete G;
f)Apresente aos seus colegas.
Bom trabalho!!!
LINKS PARA PESQUISA:
http://www.regina.celia.nom.br/lit.1generos.literarios.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_liter%C3%A1rio
http://www.asesbp.com.br/literatura/prosa.htm
http://br.geocities.com/culturauniversalonline/generosliterarios.htm
Gênero literário (mais amplamente conhecido em sua forma plural Gêneros literários) é geralmente dividido, desde a antigüidade, em três grupos: narrativo ou épico, lírico e dramático. Essa divisão partiu dos filósofos da Grécia antiga, Platão e Aristóteles, quando iniciaram estudos para o questionamento daquilo que representaria o literário e como essa representação seria produzida. Essas três classificações básicas fixadas pela tradição englobam inúmeras categorias menores, comumente denominadas subgêneros.
O gênero lírico se faz, na maioria das vezes, em versos. Entretanto, os outros dois gêneros - o narrativo e o dramático - também podem ser escritos nessa forma, embora, modernamente, prefira-se a prosa
Todos as modalidades literárias são influenciadas pelas personagens, pelo espaço e pelo tempo. Todos os gêneros podem ser não-ficcionais ou ficcionais. Os não-ficcionais baseiam-se na realidade, e os ficcionais inventam um mundo, onde os acontecimentos ocorrem coerentemente com o que se passa no enredo da história
A atividade para a turma é:
a)Forme dupla;
b)Pesquise nos sites indicados sobre os Gêneros Literários ;
c)Faça anotações em seu caderno sobre cada Gênero;
d)Crie uma apresentação (em PowerPoint, com imagens e texto) sobre os Gêneros Literários;
e)Salve na pasta "Público, Professora Ivete G;
f)Apresente aos seus colegas.
Bom trabalho!!!
LINKS PARA PESQUISA:
http://www.regina.celia.nom.br/lit.1generos.literarios.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_liter%C3%A1rio
http://www.asesbp.com.br/literatura/prosa.htm
http://br.geocities.com/culturauniversalonline/generosliterarios.htm
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